domingo, 17 de agosto de 2014

Universitários conhecem as propostas de Gleisi


A candidata ao governo do Estado pela coligação Paraná Olhando Pra Frente, Gleisi Hoffmann, conversou na noite da última sexta-feira (16) com um grupo de estudantes universitários na Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), em Curitiba. No encontro, promovido pelo Rotaract Club, Gleisi apresentou as propostas para melhorar a saúde, segurança, educação e infraestrutura do Paraná. Ela falou também sobre o modelo de gestão que pretende implantar no Estado, com foco na participação social, transparência e combate à corrupção.


Gleisi disse que o modelo de desenvolvimento que defende para o Paraná é fundamentado em três eixos: social, econômico e ambiental. “Defendemos um governo preocupado com o setor mais desprovido da sociedade, que tenha princípios e valores, uma gestão voltada ao desenvolvimento humano, utilizando-se sempre da ética e da transparência para melhorar as condições de vida da população. Queremos um governo mediador e equilibrador das relações sociais”, resumiu.

A conversa de Gleisi com os estudantes, que lotaram o auditório para conhecer as opiniões da candidata, foi mediada pelo jornalista Rodrigo Deda, da Gazeta do Povo. Confira os principais temas em discussão:

Empréstimos ao Paraná
Uma das primeiras perguntas foi sobre a relação entre os governos federal e estadual no que se refere aos empréstimos da União para o Paraná. Gleisi explicou que o governo do Estado não cumpriu com uma série de exigências legais – como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e os investimentos mínimos de 12% exigidos pela Constituição – para que a União pudesse ser avalista dos financiamentos, o que acabou por travar os empréstimos.

“Não teve perseguição nenhuma. A receita anual do Paraná é de R$ 30 bilhões. Em três anos e meio, o atual governo arrecadou um montante superior a R$ 100 bilhões. O Proinveste é de R$ 817 milhões, ou seja, não chega a 1% deste valor. Será que esta diferença, de menos de 1% dentro de uma arrecadação de mais de R$ 100 bi, fez tanta diferença para estarmos numa situação tão caótica no Paraná? É, na verdade, desculpa para justificar a incompetência e incapacidade administrativa.”

Universidades
Os estudantes questionaram a candidata sobre a educação superior. Gleisi destacou a importância das universidades estaduais e reiterou que é contra a federalização das instituições de ensino. “Infelizmente nossas universidades estão sendo tratadas como peso. As universidades são riquezas do Paraná, temos uma rede de ensino superior pública muito forte, que precisa ser estimulada. Precisamos resgatar nossas universidades como instrumentos de desenvolvimento do Estado.”

Educação Especial
Gleisi falou sobre sua posição em relação às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Ela esclareceu que recentemente foi vítima de uma campanha difamatória, que a acusava de ser contra as Apaes. “Sempre defendi a educação especial e as Apaes e me posicionei contra a discussão que ocorreu dentro do MEC de fazer a inclusão integral dos estudantes especiais na rede pública, sem considerar as escolas especiais. O Estado deve fazer a inclusão em parceria com as Apaes. Defendi no Plano Nacional de Educação – PNE que as escolas especiais entrassem na divisão dos recursos do Fundeb”, disse.

Empresas estaduais
Ela criticou o sucateamento de órgãos estaduais, como o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Institucional do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “Não existe hoje a chamada burocracia competente instalada, precisamos reestruturar o Estado.”

Políticas públicas
Gleisi ainda falou sobre os desafios do Paraná para que todos tenham acesso a casa própria, saneamento, universalização da internet e transporte público de qualidade e com tarifas justas.

*Com Assessoria

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