Dilma diz que combate à corrupção “é prática de Estado”
Agência Brasil
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O prefeito de Realeza Eduardo Gaievski e a presidente Dilma Rousseff. |
Ao participar da abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, a presidente Dilma Rousseff (PT) destacou que o combate à corrupção no Brasil é uma prática de Estado que conta com mecanismos sólidos, como uma Polícia Federal atuante, órgãos como a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União, além de uma imprensa livre.
A presidente ressaltou a importância dos mecanismos de transparência do governo. “Queria destacar a recente aprovação da Lei de Acesso à Informação que acreditamos ser uma da mais avançadas do mundo porque sujeita todos os entes ao amplo acesso aos dados da gestão, dos gastos, dos históricos”, disse.
Sobre a imprensa, Dilma voltou a dizer que “mesmo quando há exageros”, é “sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras”.
Além disso, a presidenta defendeu aumento da regulação e transparência das transações financeiras internacionais. Segundo ela, sem o devido controle, esses fluxos estão sujeitos a manipulações com risco para os empregos dos que vivem nos países mais pobres.
Ela disse ainda que o discurso anticorrupção deve valorizar a ética e o conflito democrático. “[Ele] não pode se confundir com o discurso antipolítica ou antiestado que serve a poucos interesses, deve, ao contrário, valorizar a ética e o conflito democrático, deve conhecer o papel do Estado. O Estado é destinatário privilegiado das mobilizações por transparência”, disse Dilma.
Aos participantes, vindos de cerca de 130 países, Dilma ressaltou a importância da transparência nos governos para aprimorar a governança e a gestão. “Quanto maior a transparência, maior a possibilidade de que o dinheiro público se destine ao que são os programas necessários.”
A Conferência Internacional Anticorrupção é considerado o mais importante evento dedicado ao debate e à troca de experiências referentes ao tema, reunindo chefes de Estado, representantes de governos e da sociedade civil.
Do Sudoeste, esteve presente o prefeito de Realeza Eduardo Gaievski (PT). “Destaco a importância deste evento anticorrupção porque vem ao encontro do que pregamos na administração, ou seja, o combate à corrupção durante os oito anos de mandato frente à Prefeitura de Realeza, que foi uma marca da administração”, disse.
No evento foi lançado um livro, “O combate à corrupção”, e um dos artigos é de autoria do prefeito Gaievski.
“Realeza foi citada durante a abertura como exemplo de combate a corrupção no Brasil”, disse Gaievski.
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