Em discurso no qual analisou “o clima de festa, de apoteose e alegria impressionante” em que se realiza a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) destacou que não se cumpriram as expectativas de protestos violentos semelhantes aos das manifestações de junho do ano passado.
- E a Copa está se desenvolvendo. É emocionante ver o clima. O que se vê na imprensa nacional é que o mundo está conhecendo um Brasil que não é só o Rio, as garotas de Copacabana ou a Bahia, mas que é, desde o Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando pelo Nordeste, pelo Centro-Oeste, uma grande nação – afirmou o senador na sessão plenária dessa terça-feira, no Senado.
Pedro Simon lembrou as manifestações do ano passado e as realizadas nas vésperas da abertura da Copa. “Ocorreram muitas manifestações, algumas pesadas, brutas, agressivas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, lojas apedrejadas e vítimas fatais, por motivos os mais variados”, disse.
Na avaliação do senador, “há momento para tudo na vida, e ninguém reclamou quando houve um movimento para trazer a Copa para o Brasil. Aí vieram as construções dos estádios e as manchetes com notícias de gastos exagerados. Por causa disso, queriam o quebra-quebra”. Simon recorda que foi à tribuna fazer um apelo para que isso não acontecesse.
Na verdade, segundo Simon, as manifestações da sociedade brasileira conquistaram duas grandes vitórias. “O projeto da Ficha Limpa, de iniciativa popular, aprovado por esta Casa e o mensalão, processo que envolveu o maior escândalo da história deste País, que se imaginava que seria arquivado, foi julgado no Supremo, com a devida condenação daqueles que a mereciam”, concluiu.
Joaquim Barbosa - O senador Pedro Simon comentou a última sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) realizada com a presença do ministro Joaquim Barbosa. Dirigindo-se ao agora ex-presidente da Corte, Simon disse que ele “deixará uma marca indelével de dignidade, de brilhantismo, de coragem, de vigor. Uma página foi escrita por muitos, mas a primeira assinatura foi a do Presidente do Supremo, que, enfrentando muitos, todos, deu a decisão final, que saiu vitoriosa.”
Assessoria de Imprensa
02/07/2014
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