segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Genética pode ajudar no tratamento para obesidade.



Teste genético utiliza saliva e sangue capilar para identificar predisposição a doenças, tornando diagnóstico mais rápido e preciso.
   Cientistas do mundo inteiro se dedicam ao estudo do corpo humano e a cada descoberta existem novas chances de encontrar respostas a questões que incomodam médico e pacientes. Qual é a interação dos nutrientes dos alimentos com os componentes do corpo humano? Como diagnosticar a doença celíaca mais rapidamente? Como combater a obesidade de uma maneira mais eficaz? As respostas para estas e outras perguntas estão mais perto de serem desvendadas e o segredo está nos genes.
   
O corpo humano possui mais de 100 trilhões de células, que são formadas por 23 pares de cromossomos, cada par com uma fita dupla (o famoso DNA). As fitas são compostas pela adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G) – substâncias químicas que fazem combinações entre si, sendo que a A se junta sempre com a T e a C só forma par com a G, são as chamadas bases nitrogenadas. “São as diferentes combinações entre estas substâncias que irão determinar o código genético de cada organismo. Uma célula pode ter mais de três bilhões de combinações”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli.
   Asinelli ressalta que o gene é uma unidade do DNA e é possível extrair informações preciosas sobre o corpo humano a partir desta pequena amostra do código genético. “Com a análise do gene o médico pode compreender as características hereditárias do paciente e as interações entre a alimentação, os hábitos de vida e os genes. O principal objetivo é auxiliar na prevenção de doenças e prescrever tratamentos cada vez mais personalizados, levando em consideração todas as particularidades da genética do paciente”, destaca o médico, proprietário e diretor da Clínica Asinelli.

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